O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) participou de uma reunião no Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) para debater ações frente à estiagem e à escassez de água que afetam a capital acreana. O encontro contou com a presença do coordenador do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade devido à ocorrência de Desastres (GPRD), procurador de Justiça Carlos Maia, e do procurador de Justiça Getúlio Barbosa.
Também participaram da reunião o diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira, o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, além de representantes da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac) e do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Estado do Acre (IMC).
Durante a reunião, foi discutida a necessidade de novos investimentos diante dos problemas recorrentes na estrutura da rede de captação e abastecimento de água de Rio Branco, especialmente nas Estações de Tratamento de Água (ETA), agravados pela seca do Rio Acre. O diretor-presidente do Saerb manifestou preocupação com a possibilidade de o rio atingir um nível tão baixo que inviabilize a captação de água, exceto com intervenções emergenciais.
Na ocasião, o procurador de Justiça Carlos Maia informou que irá promover uma interlocução com a bancada acreana em Brasília para buscar a destinação de emendas. Além de medidas emergenciais e paliativas, o procurador reforçou a necessidade de ações de longo prazo para a recuperação das matas ciliares do Rio Acre. “Mas isso é para ter resultado em até 10 anos; porém, já devemos começar o quanto antes porque a tendência é piorar ao longo dos anos”, ressaltou
MPAC.