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23/01/2025

o orçamento de 2025 será apresentado ao final da tarde por Michel Barnier ao Conselho de Ministros

Segundo Aurélie Trouvé, a nova presidente (LFI) da comissão de assuntos económicos da Assembleia, os cortes nas despesas solicitados por Barnier terão um “efeito recessivo” na economia.

Convidada do France Inter, a nova presidente da comissão de assuntos económicos da Assembleia, Aurélie Trouvé (La France insoumise), estimou que a redução de 40 mil milhões de euros nas despesas prevista no projecto de orçamento para 2025 terá um impacto “efeito recessivo” sobre a economia: “Reduzirá a procura, o emprego e, em última análise, as receitas públicas”, ela disse.

“A solução proposta por Michel Barnier (para limpar as contas públicas marcadas pelo défice e pela dívida) é um desastre”, criticou Mmeu Encontrado, que falou de um “colapso dos gastos públicos” quem vai “tocando a vida cotidiana das pessoas”. Na sua opinião, qualquer redução nas despesas sociais poderia, em particular, aumentar os preços das companhias de seguros mútuos.

Segundo ela, “o problema não são os gastos públicos, é o facto de ter havido cada vez menos receitas” nos últimos anos. “Temos que conseguir o dinheiro onde ele está, dos mais ricos, dos ultra-ricos e das multinacionais”ela argumentou.

Michel Barnier apresentou a ideia de pedir uma contribuição particular aos indivíduos e empresas mais ricos, mas o deputado da LFI sublinhou que esta taxa só serviria, na mente do executivo, “transitório, por um ou dois anos”.

No que diz respeito à sua própria eleição, ontem, à frente da Comissão de Assuntos Económicos da Assembleia, possibilitada por um desentendimento entre os macronistas e a direita, M.meu Trouvé disse ver isto como uma prova de que não existe, entre o campo presidencial e os republicanos, qualquer “base comum”, mas apenas um “aliança das circunstâncias para que a Nova Frente Popular (ficou em primeiro lugar nas eleições legislativas) não pode governar.”

Quanto à razão pela qual, por sua vez, a coligação de partidos de esquerda não conseguiu chegar a acordo para nomear Jérôme Guedj como presidente da comissão de assuntos sociais, Aurélie Trouvé lembrou que Guedj, embora socialista, não foi investido pelo NFP nas eleições legislativas. “Sinto muito por esta situação”ela disse.

Fonte: Le Monde

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