Nova tecnologia da Fujitsu pode driblar escassez de chips para IA

Em fase de testes, tecnologia da Fujitsu otimiza CPU e GPU, reduzindo custos e potencialmente driblando escassez de chips para IA

Bruno Ignacio de Lima  10/02/2024 18h52

O mercado de chips para inteligência artificial (IA) generativa está crescendo muito rapidamente e os fabricantes não estão dando conta da demanda. Incluindo CPUs e GPUs, estimasse que o setor deverá movimentar mais de US$ 50 bilhões em 2024, representando 11% do mercado global de chips, conforme divulgado pela IstoÉdinheiro. No entanto, a Fujitsu, gigante japonesa, desenvolveu uma tecnologia para otimizar o uso de CPU e GPU que ajudará a driblar a escassez de chips.

Essa solução visa atender à alta demanda de GPUs para executar tecnologias como IA generativa e deep learning. Em fase de testes, o software consegue distinguir entre programas que exigem uma GPU e aqueles que podem ser processados por uma CPU, permitindo uma execução mais rápida de aplicações como IA generativa e descoberta de materiais e medicamentos.

Mais desempenho e menos custo

Além de acelerar o desempenho, a solução da Fujitsu também promete reduzir custos ao processar mais carga com a mesma infraestrutura, tornando o treinamento mais leve e acessível. Isso pode impulsionar a adoção de tecnologias de IA em diferentes setores, como modelos de linguagem natural cada vez maiores e análise de vídeo em tempo real.

Apesar dos avanços técnicos, a integração da tecnologia em uma plataforma multiaplicações apresenta desafios. A compatibilidade é essencial para uma adoção em larga escala. Do ponto de vista comercial, a incorporação dessa tecnologia em modelos existentes implica em estruturar plataformas que já incluem tecnologias avançadas, como computação quântica e de alto desempenho.

No contexto geopolítico, o controle de exportações, especialmente de tecnologias sensíveis, desempenha um papel importante. O Japão, signatário de tratados contra a proliferação de armas de destruição em massa, está atento à distribuição dessas tecnologias. Alianças com mercados estratégicos devem mitigar impasses na distribuição.

No Brasil, a adaptação da nova tecnologia ao mercado não deve encontrar grandes obstáculos, mas questões econômicas, como a sensibilidade aos preços e impostos, podem impactar sua adoção. A expectativa é que a estratégia da Fujitsu de expandir seu impacto global, aliada à conservação de recursos e inclusão tecnológica, fortaleça seu posicionamento no mercado brasileiro.

Bruno Ignacio de Lima

Bruno Ignacio de Lima

Editor(a)

 Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.

Fonte: Olhar Digital

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