Ana Cora Lima
Rio de Janeiro
Esqueçam a mulher acolhedora que não enfrentava a poderosa irmã Odete Roitman por ter uma personalidade mais pacífica. Se na primeira versão de “Vale Tudo“, Celina Junqueira se calava diante da dona da TCA, no remake as duas vão se enfrentar.
“Ela é tão forte quanto a Odete. Só que as armas da Celina são outras, e o público vai gostar dessa mulher. As duas vão ter uma relação bem conflituosa”, adianta Malu Galli.
Escalada pela autora Manuela Dias e pelo diretor Paulo Silvestrini, Malu descreve sua personagem como uma mulher mais contemporânea, com interesses além da família. “Celina é mais desse mundo de hoje. Colecionadora de artes plásticas, ela sai mais de casa, vai às festas e não fica tão reclusa… É interessada em gente”, explica.
A atriz acredita que Celina seja uma mulher ativa sexualmente, mas reforça que não sabe se a personagem terá um romance futuro na trama. “Pode ser que venha um amor mais para frente… A autora é quem sabe”, diz. “Aquela ideia da tia solteirona, que se dedica completamente aos sobrinhos, ficou um pouco ultrapassada, né? Não vejo muito essa figura nos dias de hoje”.
Malu, que precisou fazer aulas de etiqueta para a novela, também falou de sua relação com Debora Bloch. “Ela é minha amiga real. Viajamos juntas, nos frequentamos e temos uma relação de intimidade que construímos desde a primeira cena em que trabalhamos na minissérie ‘Queridos Amigos’ (2008). Éramos irmãs (risos).Quando eu soube que era ela que ia fazer a Odete, foi o melhor dos meus sonhos”.
As duas atrizes também foram irmãs na novela “Sete Vidas”(2015). “Trabalhar com a Debora é a glória. É uma delícia e sempre desafiador”, conclui Malu.
