Após mais de 90 anos da última apresentação da encenação teatral “Alma Acreana” de José Potyguara, peça de teatro será reapresentada por grupo de teatro de Tarauacá. Trata-se do grupo de teatro criado através do projeto da Lei Paulo Gustavo. Ensaiando os textos há meses, o grupo se mostra preparado para este grande desafio. Um espetáculo cheio de memória, contextualização e simbolismo.
Com vasta programação para reinauguração do teatro, o evento estar programado para dia 02/07 às 20hoomin. Um texto rico de palavras e sentimentos passado no ano de 1940, quando os seringais eram comandados pelos temidos coronéis.
“Naqueles idos Tarauacá vivia uma efervescência cultural, com os famosos bailes promovidos pela Sociedade Esportiva e Dramática Tarauacaense, fundada em 16 de agosto de 1925, da qual José Potyguara participava ativamente. Uma pequena cidade que tinha o coração cultural no palco de seu teatro majestoso (para época e região). Ali se fazia representar desde peças teatrais a eventos beneficentes, em que ora o piano fazia-se ouvir, e os casais dançavam noite adentro nos animados bailes, ora escutava-se, nos saraus, vozes a declamar poesias”. (Ambiente Acreano)
FICHA TÉCNICA DO GRUPO
“ESPETÁCULO DE TEATRO JOSÉ POTYGUARA”
Nome do Espetáculo: I Espetáculo de Teatro José Potyguara – Alma acreana
Nome do Grupo: CIA de Teatro Xynepaw
Nome do Responsável proponente: Flávio Pereira dos Santos
Ficha Técnica Componentes:
· Coordenador Geral: Flávio Pereira dos Santos
· Produtor Executivo: Félix Cavalcante
Ø Kauan Ferreira Bandeira – 20 anos – Ponciano Cumaru d’ Anunciação
Ø Henrique Luiz Brasil Yawanawá– 18 anos – Renato
Ø João Victor Silva de Lima – 16 anos – Benedito
Ø Vitória Marques de Araújo – 17 anos – Bemvinda
Ø Anita Lima da Silva – 22 anos – Dolores
Ø Otávio Ferreira da Silva Neto – 16 anos – Marcondes
Ø Moisés Resly de Souza Lima – 17 anos – Coronel Procópio
Ø Tâmara da Silva Basgal – 34 anos – Constância
Ø Dionatan da Silva Albuquerque – 17 anos – Chico Sernambi- Zé Ceará
Sinópse do Espetáculo: O ano é 1940. Remontando, talvez, ao desbravamento dos primitivos seringais, criou-se em torno da pessoa do seringalista um ambiente de antipatia e terror, que se generalizou, refletindo-se até mesmo na literatura amazônica.Autor do Espetáculo: Escritor José Potyguara.
“Sua obra é um capítulo imprescindível para as letras amazônicas, de modo especial, para o Acre e merece uma reedição completa, como préstimo a um homem formidável e um ficcionista ímpar. Em 18 de dezembro de 1967, pelas mãos de outro ilustre agitador da cultura acreana, Jorge Kalume, José Potyguara recebia o título de Cidadão Acreano. Somou-se mais de vinte dois anos dedicados ao Acre, terra que adotou como sua e por ela deixou-se cativar. Mesmo quando separou-se dela, geograficamente, o seu amor permaneceu, pois a levava gravado em sua mente, em seu coração, em sua alma acreana”. (Fonte: AmbienteAcreano).
Por:@Flávio Santos
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