Redação
Um projeto social independente tem feito a diferença na vida de moradores de rua e de populações indígenas em Cruzeiro do Sul. O “Mãos que Acolhem”, como é chamado, completou um ano de atuação na cidade levando atendimentos, acolhimento e dignidade a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A iniciativa começou na região da ponte sobre o Rio Juruá, no bairro da Lagoa, local onde vivem diversos moradores em situação de rua. Com base na fé e no espírito de solidariedade, voluntários se organizaram para prestar apoio humanitário, oferecendo desde refeições, cuidados básicos e palavras de conforto até o encaminhamento para atendimentos de saúde.
Com o tempo, o projeto expandiu sua atuação para outros bairros, como Miritizal e Várzea, ampliando ainda mais o alcance das ações. Mais recentemente, passou a atender também famílias indígenas que vivem em Cruzeiro do Sul, entre elas, o povo Kaxinawá, que recebeu apoio direto dos voluntários.
Segundo o coordenador do projeto, Marcondes Silva, ao longo do último ano foram realizadas diversas atividades, incluindo uma grande ação humanitária em abril, que contou com o apoio de profissionais da saúde e de outros voluntários da comunidade. Entre os resultados já alcançados, estão histórias de superação de pessoas que conseguiram deixar a condição de rua e hoje recebem acompanhamento contínuo da equipe.
O “Mãos que Acolhem” não possui vínculo com instituições governamentais ou religiosas. É mantido de forma totalmente voluntária, com o apoio de pessoas que se sensibilizam com a causa e desejam contribuir com doações ou com seu tempo.
O grupo continua buscando parcerias e recursos para expandir as ações e alcançar ainda mais pessoas que precisam de acolhimento e assistência. A proposta é clara: levar dignidade e esperança a quem mais precisa, por meio de gestos simples, mas transformadores.