A Polícia Civil do Acre (PCAC) marcou presença, nesta quarta-feira, 3, na apresentação do Plano Estratégico Decenal de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, documento que irá nortear as políticas públicas para o período de 2025 a 2035. O encontro reuniu instituições que atuam na proteção e defesa dos direitos das mulheres, consolidando um esforço conjunto para fortalecer mecanismos de prevenção, assistência e responsabilização dos agressores.
Representando a PCAC, estiveram o delegado-geral, Dr. José Henrique Maciel, e a delegada Juliana De Angelis, que atua como Representante Institucional de Políticas Públicas de Proteção a Grupos Vulneráveis da instituição.
O plano foi construído com base em importantes marcos normativos, como a Lei Maria da Penha, a Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e o Orçamento Sensível ao Gênero, ferramenta que assegura financiamento permanente e estruturado às ações previstas para os próximos dez anos dentro das diretrizes de proteção e enfrentamento.

Durante sua fala, o delegado-geral Henrique Maciel destacou o compromisso da Polícia Civil com políticas de proteção e o fortalecimento das estruturas especializadas no atendimento às mulheres vítimas de violência.
“A PCAC possui um núcleo específico, coordenado pela delegada Juliana, totalmente voltado para tratar a temática da violência contra a mulher em suas diversas tipificações. Temos trabalhado para ampliar nossa atuação e garantir respostas cada vez mais qualificadas. Um dos nossos avanços é a implantação das Salas do Bem-Me-Quer, presentes nos municípios onde ainda não há Delegacia Especializada da Mulher (DEAM), com policiais treinados exclusivamente para lidar com esses casos sensíveis”, afirmou.

A delegada Juliana De Angelis, por sua vez, reforçou que o plano decenal representa uma ferramenta estratégica para consolidar políticas de Estado, garantindo continuidade e integração das ações entre os órgãos responsáveis.
Com a participação ativa da Polícia Civil do Acre, o Estado reforça seu compromisso com a criação de ambientes mais seguros para mulheres e com a implementação de políticas públicas eficazes para o enfrentamento à violência de gênero.