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A troca de farpas entre o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), do PSD, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB, por causa do apagão na cidade vem sendo acompanhada pela cúpula dos dois partidos para que não se torne uma crise maior.
O PSD, afinal, faz parte da coligação de Nunes. Seu presidente nacional, Gilberto Kassab, tem sido um entusiasta da reeleição do prefeito, e vereadores da legenda fazem campanha para o emedebista.
Ao mesmo tempo, Silveira é um quadro importante do PSD. Além de ser próximo de Kassab, ele é citado como provável candidato para o governo ou Senado de Minas Gerais em 2026.
Segundo um líder partidário, o bate-boca é uma questão pontual, que não compromete a relação do PSD com Nunes ou o MDB.
O atrito de Silveira com o prefeito vem do ano passado, quando ele lidou direto com Guilherme Boulos (PSOL) durante um apagão anterior.
A saia justa também é reflexo da presença do PSD nas várias esferas de poder. O partido faz parte da prefeitura de São Paulo, do governo do estado e da gestão Lula.
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