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A embaixada do Brasil em Roma, uma joia da arquitetura italiana, será restaurada pela Samsung, que investirá R$ 15 milhões (2,5 milhões de euros) no projeto. A obra deve durar cerca de um ano.
A empresa venceu uma disputa com outras três grandes companhias. Os lances começaram com R$ 6 milhões e a negociação final foi concluída pelo embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca.
“Não consigo nem estimar o valor desse prédio, um dos mais significativos não só de Roma, mas de toda a Itália“, disse Renato Mosca, embaixador do Brasil no país. “É um ícone do renascimento italiano e uma honra para o Brasil ter adquirido um patrimônio tão importante.”
Mosca negou os rumores de que o governo italiano esteja negociando a recompra do edifício e explicou que a restauração será na fachada e nos afrescos do salão principal, onde ocorrem as recepções.
“Vamos recuperar o tom levemente azulado que a fachada tinha”, disse. “Com o tempo, essa pigmentação se perdeu. No teto do salão, onde estão os afrescos, há rachaduras.”
A embaixada é uma das principais atrações da famosa Praça Navona, no centro histórico da capital italiana.
A parceria com a iniciativa privada segue diretriz do governo italiano para a restauração de edifícios icônicos.
A Apple é uma das que mais investe nesse tipo de iniciativa. Um dos edifícios escolhidos pela gigante norte-americana foi o Museu Nacional de Roma, localizado em frente à estação terminal de trem Termini, um dos locais mais movimentados do país.
Restrição
No edital de concorrência, a embaixada brasileira definiu regras para evitar propaganda ou mensagens que tragam duplo sentido ou expressem posições políticas.
A iniciativa foi uma forma de evitar um mal-estar entre a Netflix e a embaixada da Argentina, que foi envelopada com uma propaganda da série Narcos.
O jornalista viajou a convite da Esfera Brasil
Com Diego Felix
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