Por:
O som de drones, usados pelas Forças de Israel para localizar possíveis alvos antes de um bombardeio, voltou a ser ouvido no centro de Beirute, capital do Líbano, nos últimos dias. A tensão de novos ataques acompanha o que analistas dizem ser uma nova estratégia de Tel Aviv, de mirar dirigentes civis do Hezbollah, na ofensiva contra o grupo.
Nesta terça (15), uma liderança dos fundamentalistas fez ameaças a Israel, citando uma “nova política” de ataques contra Tel Aviv —mas acenou a um cessar-fogo, inclusive na Faixa de Gaza, definido como única solução para o conflito. O premiê Binyamin Netanyahu, que sofre uma nova leva de críticas pelo fato de a ofensiva no Líbano ter mirado instalações de uma missão da ONU, rejeitou tréguas unilaterais.
A situação continua a deslocar civis libaneses —mais de 10% da população. Entre as pessoas que tentam sair do país, estão milhares de brasileiros. Até a segunda-feira (14), mais de mil já tinham retornado ao país em operações da Força Aérea.
O Café da Manhã desta quarta-feira (16) fala com a repórter da Folha Patrícia Campos Mello, que está em Beirute. Ela relata como o conflito é percebido nas ruas do Líbano, analisa os desdobramentos diplomáticos mais recentes na guerra e explica como são os voos de resgate de brasileiros, que devem ser os maiores da história do país.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é de Thomé Granemann.