O primeiro é a chamada superexposição. Câmeras utilizam um medidor de luz no modo automático para tentar encontrar o melhor equilíbrio para o quadro.
O recurso é eficiente, mas não inteligente: ele não identifica os objetos fotografados e faz uma média do que está capturando.
Fotos noturnas da Lua geralmente têm muito mais céu escuro em seu enquadramento.
A avaliação desse sistema indica que “falta luz”, já que a cena é essencialmente escura e, como resultado, a câmera tenta clarear tudo. Só que a Lua já é clara, porque está recebendo luz do Sol. O resultado: ela fica branca demais e perde a textura.
Outra questão é a distância, já que a Lua está muito longe da Terra —em média, 384 mil km.
Como ela está tão longe, qualquer movimento mínimo dela ou da Terra afetam a foto. E devemos lembrar que ela orbita a Terra a mais de 3.500 km/h. Ou seja, a Lua pode se mover enquanto você tira a sua foto. É por isso que telescópios usam motores que os movimentam lentamente com o tempo, acompanhando o objeto observado.