Órgão afirma ter pedido que colégio considere relatos de estudantes e reunidos pela Adufac durante período de greve e que sejam estabelecidos mecanismos para o tratamento de denúncias desse tipo. Unidade educacional respondeu que seguirá as orientações.
Por g1 AC — Rio Branco
Após o afastamento de um professor por denúncias de assédio sexual feitas por ao menos 10 alunos no Colégio de Aplicação, em Rio Branco, o Ministério Público Federal do Acre (MPF-AC) enviou uma recomendação para que a instituição apure os diversos relatos de casos do tipo comunicados por alunos.
Conforme divulgado pelo MPF-AC na última quarta-feira (17), o órgão pediu que o colégio considere os relatos dos estudantes que também foram reunidos pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac) durante o período de greve. Além disso, o MPF recomenda que a unidade educacional, ligada à Ufac, estabeleça mecanismos para o devido tratamento de denúncias desse tipo.
Ainda segundo o MPF, a instituição respondeu que seguirá as orientações. O g1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Ufac e aguarda retorno até a última atualização desta reportagem.
Entre os pontos abordados no documento, o procurador Lucas Dias pede que o Colégio de Aplicação adote cronograma e plano de trabalho contínuo para ampliar debates sobre questões de assédio moral e sexual, com recorte de gênero e raça, mediante realização periódica de fóruns, seminários, publicações e outros eventos.