Por: Gabriela Mayer, Laura Lewer, Lucas Monteiro, Paola Ferreira Rosa, Thomé Granemann, Gustavo Simon
O mês de outubro marca uma das campanhas de conscientização de saúde pública mais tradicionais do país, o Outubro Rosa. A marca chama a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, o segundo tumor mais frequente no mundo —o Brasil registra 74 mil novos casos da doença por ano.
A campanha foca as mulheres cisgênero, mas outros grupos também têm risco de desenvolver esse câncer: homens cis, que respondem por 1% dos diagnósticos anuais, e homens e mulheres trans.
Tumores de mama têm mais de 90% de chance de cura quando descobertos no início, e um estudo publicado na revista Lancet mostrou que a desinformação sobre a doença e as desigualdades no acesso à saúde são os principais obstáculos para a redução da mortalidade. No caso da população LGBTQIA+, um vácuo nas estatísticas também trava a elaboração de políticas públicas.
O Café da Manhã desta segunda-feira (21) trata do Outubro Rosa para as pessoas trans e discute o acesso à saúde da população LGBTQIA+. O cientista social Sereno S. G. Repolês, doutor em saúde coletiva e professor da Faculdade de Medicina no Centro Universitário São Camilo, discute os gargalos para garantir atendimento seguro, adequado e digno, fala sobre os desafios na formação e na capacitação dos profissionais de saúde e analisa medidas que podem ajudar a mudar a desigualdade no acesso.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com roteiro e produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é de Thomé Granemann.
