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05/02/2025

Artur Jorge repassa campanha do Botafogo na Libertadores: “Dados como mortos“

Apontado como “melhor time da Libertadores” pelo Peñarol, adversário na semifinal da competição, o Botafogo viveu momentos difíceis ao longo da campanha. O crescimento no torneio se deu a partir da chegada de Artur Jorge, já com a fase de grupos em andamento, e o treinador português avaliou o momento.

Em entrevista ao site da Fifa, o treinador relembrou que o Botafogo foi “dado como morto” em certa altura da Libertadores e determinou a vaga na decisão como o objetivo do clube carioca.

“E esse, para mim, é um objetivo muito, muito importante, considerando que foi uma longa jornada, que não começou comigo nos playoffs que foram feitos. Mas onde, em dado momento, na fase de grupos, estávamos dados como mortos para a competição, e mais uma vez mostramos o que temos como interior, o que somos, quando acreditamos no que fazemos e no que temos como meta”, afirmou Arthur Jorge.

“Isso é para nós uma motivação muito, muito forte para o confronto que teremos com o Peñarol, porque sabemos que são dois jogos difíceis para as duas equipes, mas onde nós temos possibilidades de poder chegar a essa final, e vamos, com toda a certeza, deixar até a última gota de suor dentro do campo para conseguir atingir esse objetivo”, concluiu o técnico.

Os altos e baixos na Libertadores

O momento mais delicado da campanha coincidiu justamente com a estreia de Artur Jorge no comando do Botafogo, em abril: derrota por 1 a 0 para a LDU na segunda rodada do Grupo D.

Antes da chegada do português, o Glorioso havia eliminado o Aurora, com facilidade, e o Red Bull Bragantino, com emoção até o fim, nas fases preliminares.

Assim, com a derrota na estreia de Artur Jorge e também na primeira rodada da chave, para o Junior Barranquilla no Nilton Santos, o time carioca esteve ameaçado logo após duas rodadas.

Com três vitórias consecutivas e um empate, o Botafogo se recuperou dentro do grupo e classificou-se em segundo lugar na chave. No mata-mata, eliminou Palmeiras e

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Confira outras respostas de Artur Jorge, técnico do Botafogo, à Fifa

Trabalho mental no Botafogo e blindagem ao elenco sobre “assunto 2023″

“A partir do momento que eu cheguei. Porque eu mudei a forma de jogar, mudei a forma de treinar, tenho que mudar a forma de olharem para nós, tenho que mudar a forma como nós pensamos, porque aquilo que nos é devido é aquilo que nós fazemos em relação ao futuro, não em relação ao passado.

Já falei abertamente sobre isso também, não é tabu, nem deixamos de falar sobre isso, é uma situação que vai ser eternizada. Mas neste momento, até porque me parece que já houve uma grande rotatividade em relação aos jogadores, é importante a gente fazer com que possamos ser avaliados e olhados pelo que fazemos no presente e pelo que é o objetivo futuro.”

Possibilidade real do Botafogo ser campeão da América

“Eu tenho uma ambição muito grande de chegar na final. Temos um adversário com as mesmas condições em termos de possibilidades, que respeitamos muito. Sabemos das dificuldades que encontraremos, mas também sabemos de nossas habilidades, que é possível, sabemos que neste momento estamos a um pequeno passo de alcançar um marco histórico no clube, de chegar onde nunca chegamos.”

Favoritismo dado ao Botafogo por Diego Aguirre, técnico do Peñarol

“Para mim, (o Botafogo) é o melhor porque são os meus, mas também tenho noção da realidade e do que é ter este desafio e não valorizar aquilo que está do outro lado. Tenho anos suficientes de futebol para perceber que acredito que é possível chegarmos lá e acredito nos meus jogadores. É em cima do nosso trabalho, da nossa ambição, do nosso foco que nós conseguiremos lá chegar, da mesma forma que nós conseguimos chegar aqui. Porque há cinco meses não éramos de todo os melhores, eu sabia que também não éramos os piores e hoje penso exatamente da mesma maneira.”

Peso pelo Botafogo nunca ter vencido a Libertadores

“O peso não é nenhum, honestamente, o peso não é nenhum. Para mim, é desfrutar dos momentos, não de forma leviana, mas com uma grande garra, com grande paixão, com grande entrega, com determinação, com ambição. A única forma que eu consigo ter leveza é carregado de adjetivos pesados para que eu possa sair da minha zona de conforto e lutar por todos eles.

A história do clube se faz de passado e sabemos que o Botafogo tem individualidades que se destacaram, mas nunca surgiu essa oportunidade por contextos que eu mesmo não sei explicar. Sei que neste momento nós criamos condições para que este contexto nos seja favorável, trabalhamos muito para chegar aqui, vamos trabalhar muito para passar esta semifinal também para podermos ter a oportunidade de disputar um troféu com uma dimensão que é a Libertadores.”

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