Lula 4
“Lula diz a deputados que é ‘candidatíssimo’ em 2026 e reconhece que governo depende do Congresso” (Política, 24/4). Infelizmente Lula é a única opção frente à falência do nosso sistema político, econômico e governamental. Vivemos uma oligarquia disfarçada de democracia e o presidente é o equilíbrio entre os
interesses do povão e os dos grupos empresariais.
Marcelo Vidoi (São José dos Campos, SP)
Espero que surja um candidato de centro para nos afastar dos extremos.
Arno Costa (São Paulo, SP)
Admiro o presidente Lula, mas a esquerda precisa se renovar.
Jorge Cesar Bruno (Rio de Janeiro, RJ)
Embaraço
“Notícias de uma guerra política e religiosa no rastro da morte do papa” (Mauricio Stycer, 23/4). A coluna revela a essência de Edir Macedo, que “minimizou” a relevância da notícia sobre a morte do Papa, priorizando conteúdos triviais e irrelevantes. A postura reflete o perfil de uma figura que utiliza o canal para perpetuar atitudes questionáveis.
Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)
Perfeito, até porque, tentar minimizar a relevância de uma figura como o papa Francisco, no mundo atual, revela os piores motivos. É necessária leitura semelhante sobre esta Folha.
Selma Silva Leite Flores (São José dos Campos, SP)
Sem previsão de alta
“Bolsonaro tem piora clínica e em exames, diz boletim médico” (Política, 24/4). A UTI é um local de repouso, tratamento e recuperação. O que temos visto são tumultos e tudo o que não é recomendável em um hospital, desencadeado pelo comportamento errático e recriminável do paciente. Enfim, me parecem tentativas de vitimização.
Wanderley Dantas (Rio Branco, AC)
Todos aqueles que bajulam o finado papa Francisco por ter sido “humano” e “misericordioso com os inimigos” são os mesmos que aplaudem a intimação judicial feita a um paciente na UTI. A esquerda é a hipocrisia encarnada.
Daniel Brandao (São Paulo, SP)
Fé que logo ficará bom! Torço pela sua recuperação. Sem anistia!
Eduardo Wurzler (Guarulhos, SP)
Arrecadação
“Cidades pequenas gastam mais de R$ 1 mi por ano com salários de membros do Executivo” (Cotidiano, 24/4). Deveriam retornar ao status de bairros ou distritos.
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)
A governança melhoraria se os pequenos municípios fossem absorvidos por outros maiores? Esses maiores dariam conta de administrá-los ou os deixariam à própria sorte? As pessoas que vivem nesses locais também almejam viver bem. Certo?
Jose Prado (Uberaba, MG)
Herói da família
“Legendários, o movimento cristão com cheirinho de red pill” (Flavia Boggio, 23/4). Pensei ser um grupo de humor, não religioso. É engraçado “recuperar a masculinidade em nome de Jesus”.
Marisa Oliveira (Curitiba, PR)
Na bíblia a verdadeira masculinidade sangra e, se necessário, morre pela mulher. Ser legendário é moleza, quero ver praticar os textos bíblicos.
Emerson de Oliveira (São Paulo, SP)
Transfobia
Transfobia não é opinião, nem pode ser relativizada (“Garantir os direitos das mulheres não é transfobia”, Lygia Maria, 20/4). É preocupante a Folha publicar um texto que ignora o contexto político da decisão do Reino Unido e seus impactos para os direitos trans, validando uma agenda excludente, que tenta reduzir a transfobia a suposta “divergência”. Ao omitir que a ação foi movida por um grupo transexcludente, desvia-se o foco das reais motivações e seus objetivos. O que vemos é institucionalização da transfobia sendo legitimada.
Bruna Benevides, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Niterói, RJ)
Resposta da colunista Lygia Maria – Se a Lei de Igualdade estabelece as categorias “sexo”, “orientação sexual” e “identidade de gênero”, por óbvio elas não têm acepção igual. Tal esclarecimento partiu de feministas, lésbicas e gays, que merecem ser ouvidos. Trata-se de equalizar demandas. A coluna afirma que é preciso garantir direitos tanto das pessoas trans como das mulheres. Nenhum texto que apoie a garantia de direitos das pessoas trans pode ser acusado de transfóbico.