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A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo vai aumentar o tom das críticas às privatizações durante o segundo turno da eleição, após a crise de energia na região metropolitana em decorrência de uma tempestade na última sexta-feira (11).
A situação caótica registrada em diversos bairros, alguns dos quais ainda estão sem energia, é vista como um fator capaz de mudar uma eleição que parecia praticamente perdida para o psolista.
Aliados do candidato também questionam o modelo de regulação feito por meio das agências. Lembram que quase todos os diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) foram indicados pelos governos Michel Temer (2016-18) e Jair Bolsonaro (2019-22), e que houve falhas também da gestão Tarcísio de Freitas.
Eles acrescentam que grande parte da fiscalização é feita pela Arsesp [Agência Reguladora de Serviços Públicos de SP] por delegação da Aneel.
Outro ponto a ser explorado nos próximos dias é o risco de novos problemas com a chegada do verão, época propícia a tempestades.
Desde o início da campanha, Boulos vem criticando algumas privatizações, como as da Sabesp e dos cemitérios da capital. A ideia agora é dar mais centralidade ao tema na campanha.
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