Placenta prévia: o que é, sintomas, causas, riscos e tratamento

Placenta prévia é a implantação da placenta na abertura interna do colo do útero, ao invés da parte superior ou lateral do útero, podendo causar sintomas como sangramento vaginal e que geralmente não causa dor.

 


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A causa exata da placenta prévia não é totalmente conhecida, no entanto, parece estar relacionada com lesões no endométrio, que é o tecido que reveste internamente o útero, ou cicatrizes uterinas.

O tratamento da placenta prévia é feito pelo obstetra, e varia com sua gravidade, podendo ser indicado repouso e evitar relação sexual, internamento hospitalar ou até cesárea de emergência.

 

Imagem ilustrativa número 3

Sintomas de placenta prévia

O principal sintoma da placenta prévia é o sangramento vaginal que pode ter as seguintes características:

  • Cor vermelho vivo e normalmente indolor;
  • Leve ou intenso de início súbito;
  • Surgir após o contato íntimo;
  • Estar acompanhado de contrações ou dor aguda na barriga.

Os sintomas de placenta prévia são mais frequentes a partir do 20ª semana de gravidez, podendo também surgir sangramento de escape ou spotting, antes do sangramento mais intenso.

Na presença dos sintomas de placenta prévia, deve-se ir imediatamente ao hospital, pois estes sintomas são semelhantes ao descolamento placenta. Entenda o que é e sintomas do descolamento de placenta.

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da placenta prévia é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, exame ginecológico e exame de ultrassom abdominal ou transvaginal.

Em gestantes que não apresentam sintomas, a placenta prévia pode ser diagnosticada pelo obstetra através do exame de ultrassom de rotina pré-natal no primeiro ou segundo trimestre da gestação.

Tipos de placenta prévia

De acordo com a sua localização no útero, a placenta prévia pode ser classificada em diferentes tipos:

Na maioria dos casos, a placenta prévia é detectada no segundo ou terceiro trimestre durante o exame de ultrassom obstétrico, ou quando a mulher apresenta sintomas.

Possíveis causas

As principais causas da placenta prévia, são:

  • Histórico de placenta prévia na gravidez anterior;
  • Gravidez após os 35 anos ou gravidez de gêmeos;
  • Ter realizado cesárea anteriormente;
  • Cicatrizes no útero devido à cirurgias ou curetagem;
  • Hábito de fumar;
  • Uso de drogas de abuso, como cocaína.

Além disso, ter realizado um tratamento de reprodução assistida para infertilidade, também pode aumentar o risco de desenvolvimento da placenta prévia. Veja os principais tratamentos de reprodução assistida.

No início da gestação, é normal que a placenta esteja mais baixa no útero.

No entanto, à medida que a gravidez evolui e o útero cresce, a placenta se move para a parte superior ou lateral da parede interna do útero, longe do colo do útero, permitindo que sua abertura esteja livre para o parto.

Quando isto não acontece, a placenta pode permanecer obstruindo o colo do útero, causando a placenta prévia.


Leia também: Placenta baixa é perigoso? Sintomas, tratamento e cuidados

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Como é feito o tratamento

O tratamento da placenta prévia deve ser orientado pelo obstetra e pode ser feito no hospital ou em casa, de acordo com a idade gestacional e o sangramento vaginal que a grávida apresenta.

Os principais tratamentos para placenta prévia são:

1. Acompanhamento médico regular

O acompanhamento médico regular é indicado quando a placenta prévia é detectada nos exames pré-natal e a gestante tem pouco sangramento.

Nesses casos, são necessários ultrassons para acompanhamento entre as semanas 28 e 32 semanas da gestação para avaliar a persistência da placenta prévia.

2. Internamento hospitalar

Quando o sangramento é intenso, o tratamento da placenta prévia é feito com internamento hospitalar.

Durante o internamento é feito o monitoramento da gestante e do bebê, podendo ser necessárias transfusões de sangue ou a cesária de emergência.

Em casos mais graves o médico também poderá prescrever remédios para acelerar o desenvolvimento dos órgãos do bebê.

Além disso, também podem ser indicados remédios para evitar o parto prematuro e para que a gravidez se mantenha pelo menos até as 36 semanas de gestação.


Leia também: Parto prematuro: sinais, causas, complicações (e como prevenir)

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3. Cesárea

O parto cesárea seletiva entre a 36ª e 37ª semanas da gestação, pode ser indicado pelo obstetra quando o sangramento estiver controlado.

Nesses casos, o médico pode indicar também a injeção de corticoide para amadurecer os pulmões do bebê, antes da cesárea.

No entanto, a cesárea de emergência pode ser feita independente da idade gestacional, quando o bebê e/ou a gestante estiverem em risco.

Cuidados durante o tratamento

Durante o tratamento da placenta prévia, o médico deve recomendar a adoção de alguns cuidados, como:

  • Evitar fazer esforços e ficar muito tempo de pé;
  • Permanecer a maior parte do dia sentada ou deitada, de preferência, com as pernas elevadas;
  • Deixar de trabalhar, tendo que ficar em casa;
  • Evitar ter contato íntimo.

Além disso, deve-se evitar carregar pesos e atividades físicas, por exemplo.

Riscos da placenta prévia

A placenta prévia pode ter riscos para a gestante e para o bebê, sendo os principais:

Riscos para a mulher

Os principais riscos da placenta prévia para a mulher são:

  • Hemorragia vaginal grave durante a gravidez, parto ou nas primeiras horas pós-parto;
  • Necessidade de transfusão sanguínea;
  • Parto cesáreo prematuro;
  • Maior tempo de internamento hospitalar;
  • Infecções.

Além disso, a placenta prévia pode aumentar o risco da mulher desenvolver placenta acreta, que é a fixação da placenta no miométrio, que é a camada média do útero, podendo levar a hemorragia intensa e maciça. Entenda melhor o que é a placenta acreta.


Leia também: Placenta acreta: o que é, sintomas, tipos, riscos e tratamento

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Riscos para o bebê

A placenta prévia também tem riscos para o bebê, como:

  • Restrição de crescimento;
  • Nascimento prematuro;
  • Baixo peso ao nascer;
  • Escala de APGAR baixo;
  • Bebê natimorto.

Além disso, o bebê pode necessitar de maior tempo de internamento hospitalar na UTI neonatal, e, em alguns casos, necessidade de transfusão de sangue.

Como fica o parto em caso de placenta prévia

O parto cesárea é indicado para qualquer mulher que tenha o diagnóstico de placenta prévia, sendo realizado seletivamente na 36ª ou 37ª semanas da gestação.

Isso porque a cobertura do colo do útero, impede a passagem do bebê, podendo provocar hemorragia na mãe durante um parto normal.

No entanto, o parto normal é seguro e pode ser realizado quando a placenta está localizada a pelo menos 2 cm de distância da abertura do colo uterino, o que vai depender das condições de saúde da mulher e da avaliação do obstetra.

Fonte: Tua Saúde

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