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A Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) deste ano encerrou neste domingo (13) após cinco dias de debates, numa edição que juntou best-sellers, o francês Édouard Louis e o influenciador Felipe Neto. Veja a seguir o que deu certo e o que deu errado no evento.
Flipou
João do Rio
‘A Alma Encantadora das Ruas’, coletânea de crônicas lançada em 1908, foi o livro mais vendido na livraria oficial, depois de uma abertura retumbante com o escritor Luiz Antonio Simas
Roda de samba
A mesa de abertura terminou com um convite para a apresentação do grupo Samba da Bênção, o que conferiu um clima de festa que permaneceu pelo evento inteiro
Édouard Louis
O autor protagonizou a melhor mesa do festival, foi tietado pelas ruas e festas de Paraty e fez dezenas de selfies com seus fãs leitores. Disponível e simpático, circulou
Felipe Neto
O youtuber protagonizou um debate relevante e furou a bolha da Flip ao reunir público adolescente em proporções inéditas no evento literário
FLOPOU
Je ne parle pas français
A previsão era que Édouard Louis falasse inglês, mas ele falou francês. Muita gente apelou ao YouTube, na tela do celular, para ter acesso à tradução
Mohamed Mbougar Sarr
Sua mesa ao lado de Jeferson Tenório teve leituras e digressões que eram desnecessárias
Flipei
O público sentiu falta da Festa Literária Pirata de Editoras Independentes, ausente da edição por conflitos com a festa principal
Data
Fora de seu calendário regular desde a pandemia, a Flip ocorreu num feriado às vésperas da Feira do Livro de Frankfurt, o que dividiu editores entre os dois eventos